Não...não iremos falar neste post da bela cidade suíça de Basiléia, que fica às margens do Rio Reno, no noroeste do país. Mas lá, em 1988, ocorreu a Convenção de Basiléia, onde foram definidos inúmeros critérios e regras para aumentar a segurança e solidez do sistema bancário mundial. De qualquer modo, vale contemplar um pouco de sua beleza...esta foto é da Mittlere Brücke, a ponte mais antiga sobre o Rio Reno.
Hoje você vai conhecer um detalhe interessante, importante e muitas vezes desconhecido pela maior parte dos investidores, principalmente pelos iniciantes.
Você investe em crédito privado? É bem provável que sim! Você tem algum CDB, LCI, LCA, LF? Soa familiar?
Ok. Antes de investir você procurou saber se o banco ou instituição financeira que emitiu o título no mercado está de acordo com o recomendado pelo banco central em relação à alavancagem? Se ele tem a capacidade de honrar com tudo o que está negociando? Tá brincando comigo, Lupa...kkkk
Essa alavancagem é medida justamente pelo Índice de Basiléia. É um índice quantitativo, ou seja, temos números para medir sua extensão. O Banco Central recomenda que a métrica mínima seja de 10,5%. Ex: A cada 100,00 emprestados pelo banco, ele deve ter 10,50 em caixa, em seu próprio patrimônio.
E na prática, Lupa?
Um exemplo: Você decide que um CDB do banco Pine é sua melhor opção, pois paga a melhor taxa do momento. Aí você tem que se perguntar: a quem tô emprestando meu dinheiro? Será que vou conseguir ele de volta, sem precisar me envolver com FGC ou coisas do tipo? Vou ficar tranquilo(a)? O índice de Basiléia então é um dos pontos de apoio para ajudar nesta sua decisão.
Ok. Mas como consigo estes dados, Lupa?
Eu uso o site https://bancodata.com.br/
Lá tem, entre outros dados, os índices de Basiléia de TODOS os bancos nacionais de forma bem fácil. Basta procurar pelo nome da instituição.
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