Você já decidiu que quer comprar os primeiros papéis e se depara com diferentes números ao final de cada ticker (nome daquele código que cada ação possui). TAEE11, LREN3, BRKM5, LAME4....você sabe para que servem estes números? O que eles nos dizem?
Direto ao ponto, eles especificam o tipo da ação, que são categorizadas da seguinte forma:
1. Preferenciais - PN (finais 4, 5, 6, 7 e 8): São aquelas em que os acionistas possuem prioridade no recebimento de dividendos e na ocasião de liquidação da empresa (falência), são os que terão maior chance de recuperar o investimento. Em compensação, não possuem direito à voto nas assembléias de gestão. Mas por que tantos números? Apenas o número 4 traduz uma PN simples. Para os demais, existem classes distintas (PN-A, PN-B, PN-C, PN-D), os quais diferem em quantidade de posse, distribuição de rendimentos, entre outros;
2. Ordinárias - ON (final 3): Neste caso, os acionistas tem direito à participar das assembléias e seu voto tem o peso determinado pela quantidade de ações que ele detiver.
3. Units (final 11): São combinações de ações preferenciais com ordinárias, de modo a terem maior liquidez no mercado. São diferentes proporções e não há uma regra única. As da Taesa, que usamos como exemplo acima, são compostas por 1 ação ON + 2 ações PN;
4. BDRs (final 34): É a sigla para "Brazilian Depositary Receipts", que é a modalidade onde conseguimos comprar ativos de empresas estrangeiras, como o Google, Apple, Disney, entre outras, a partir da nossa B3;
5. Demais códigos (finais 1, 2, 9, 10): tem a ver com os direitos ou recibos de subscrições, que é a modalidade onde os acionistas podem comprar ações com direitos específicos oferecidos pelas empresas.
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