Taxa Selic: O que é e como ela impacta em seu dinheiro

Imagem capturada de https://veja.abril.com.br/economia/por-que-os-juros-demoram-tanto-a-cair-mesmo-com-a-selic-baixa/

Olá, tudo bem?

Esta semana o Copom (https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/copom) alterou mais uma vez a Taxa SELIC, que é a Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, para o patamar mais baixo da história. O valor atual é de 5,5%.

Veja o trecho do site do Banco Central que fala sobre a Política Monetária Nacional:

"A estabilidade dos preços preserva o v​alor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda​. ​Para alcançar esse objetivo, o BC utiliza a política monetária, política que se refere às ações do BC que visam afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e a quantidade de dinheiro (condições de liquidez) na economia. No caso do BC, o principal instrumento de política monetária é a taxa Selic, decidida pelo Copom​.

A taxa Selic afeta outras taxas de juros na economia e opera por vários canais que acabam por influenciar o comportamento da inflação."
Fonte: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao
Mas o que isto significa na prática?

Este impacto que a Taxa SELIC gera se desencadeia nos empréstimos bancários e nos rendimentos dos juros das aplicações financeiras, o que muda bastante o fluxo de dinheiro no país.

A cada 45 dias, o Copom se reúne por 2 dias para definir o destino da Taxa SELIC. São avaliadas neste momento as condições econômicas nacional e mundial, a política monetária, os níveis das operações financeiras de modo geral, para só então decidir qual será o novo valor.

Sim, mas com a Taxa SELIC baixa, o que muda na economia?

A SELIC baixa não é interessante para os investimentos de renda fixa, pois diminui a rentabilidade dos ativos pós-fixados e de alguns títulos do Tesouro Direto.

Este fator, por outro lado, beneficia os investimentos de renda variável, que se torna o caminho natural para que os retornos mais expressivos apareçam. Ações, FIIs e Fundos de ações tendem a entregar maiores rendimentos.

O crédito para pessoas físicas e jurídicas fica mais barato, pois os bancos mudam o foco dos empréstimos. Os juros cobrados para este público são maiores dos que são cobrados para o Governo, o que é mais rentável para eles.

Com mais crédito disponível, a tendência é que a economia se movimente através da circulação de bens e financiamentos de novos empreendimentos.

Então fique de olho e gerencie seus investimentos de forma ativa e inteligente.

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